viagens | versailles '14

Viagens 17.4.16
Como mostrei para você no post sobre Paris, aquela cidade Ã© absurdamente mágica! Bastou ver todas aquelas maravilhas no nosso primeiro dia turistando para meu primo e eu surtamos no meio na noite (com um pote gigante de Nutella) e começarmos a pesquisar todos os lugares que ainda gostaríamos de ir para montar nosso roteiro para os dias restantes.

Um desses roteiros envolvia Versailles!


Colocamos os despertadores para acordar bem cedinho e, assim que levantamos, percebemos que o tempo estava nublado e com cara de que iria chover muito, daí veio aquele pensamento de viajante: "Podia ficar na cama, mas, porra, estou em Paris!".

Então, nos arrumamos, comemos nosso petit déjeuner no hotel (sdds croissant de verdade ) e seguimos para a Gare de Paris-Montparnasse, que era bem pertinho do hotel e, após nos perdermos um pouquinho para comprar os bilhetes haha, pegamos o trem até a estação Versailles-Chantiers. Foi muito fácil encontrar o caminho da estação para o Palácio de Versailles, era só seguir o fluxo haha :) 


No nosso caminho encontramos o Hotel de Ville, uma construção incrível de 1897 com o lema francês Liberté, Egalité, Fraternité nas portas, e um sebo de livros e móveis usados, que fiz questão de passar na volta para olhar tudo com calma porque amo lugares assim!

Chegando no Palácio vimos que a fila estava minúscula perto do que costuma estar em período de férias, então, ainda que tenha demorado um pouco, nos demos bem! Assim que entramos precisei fazer minha foto Queen B. nesse portão maravilhoso, não aguentei haha #royals



O Palácio de Versailles Ã© imeeeenso e tem coisas maravilhosas em cada sala, é muito interessante observar os detalhes em cada cômodo que se passa. Um dos lugares mais sensacionais foi a Galerie des Glaces (Galeria dos Espelhos), um corredor repleto de espelhos, lustres e pinturas, que também tem uma vista incrível para o jardim de Versailles.


Falando no jardim, assim que terminamos nosso tour, fomos para lá descansar nas escadas do Palácio comendo um sanduíche delícia que eles vendem em uma espécie de food truck (me senti meio Blair Waldorf nas escadas do MET? R: Sim!). 

Depois disso, caminhamos pelo jardim em busca do Petit Trianon, uma construção bem menor que faz parte do domínio de Marie-Antoinette. O único problema foi encontrar o Petit Trianon!


Tinham vários carrinhos de golf disponíveis para chegar até as partes mais distantes do jardim e por poucos euros, mas resolvemos ir andando e, apesar de ver partes muito bonitas e incomuns do jardim, não conseguimos chegar até lá. Além de andarmos por horas, começou a chover e ficar bem frio também, então desistimos e fomos embora. Dica: peguem os carrinhos!




Voltamos exaustos demais para o hotel no fim da tarde e saindo da Gare de Paris-Montparnasse tirei uma das minhas fotos favoritas da viagem! Observar o efeito da chuva no asfalto é uma mania minha desde pequena, quando levantava no meio da noite ouvindo o barulho de chuva, então, capturar um desses momentos perfeitos me enche de orgulho! :')

E ai, gostaram das fotos de Versailles?!
Vejam os outros posts da viagem e aguardem o próximo com fotos da noite mais mágica que passei em Paris!
Beijos, 
B.

random thoughts for april '16

Random Thoughts 15.4.16
it starts in a spark.
a tiny, meanless thing such as "hey".
i'm skeptical of all this. i know better than to create expectations over someone.
still, i'm letting you lead me on. 

it may be my ego in need of some self-assurance or just pure loneliness, which i should be used to by now but somehow can't avoid. it could also be my desperate need to feel human again. lately, i've been manipulating my own head into allowing myself to feel vulnerable again because i spent so much time suppressing what i feel in order keep the pain away that i'm afraid my heart has turned into stone. i'm afraid i lost all my ability to feel something again. so, i start handing knives to those around me to see who decides to stab my chest first, this way i don't feel bad for locking my heart to the world again after it happens. it's a never ending cycle, really.

still, i catch myself wishing this could be real... and i wish i could be enough.
more than that, i wish i believed in myself enough to not second-guess my own worth every damn time someone shows me the least bit of affection.
but i don't.  

it's all in my head, anyway...

livros | o que há de estranho em mim, gayle forman

Livros 12.4.16
Desde a primeira vez em que li If I Stay da Gayle Forman me encantei com seu jeito de contar histórias, foi amor à primeira linha. Então, três livros após minha primeira experiência com ela, encontrei O Que Há de Estranho Em Mim.

O Que Há de Estranho Em Mim, Gayle Forman | Editora: Arqueiro | Páginas: 214

Estava vendo meu feed no Goodreads quando uma amiga marcou O Que Há de Estranho Em Mim em sua lista de leitura e, logo de cara, o título forte do livro em português já me deixou intrigada. Quando percebi que era um livro da Gayle, fiquei surpresa de ainda não saber da existência dele, já que não é muito mencionado entre suas outras obras mais famosas, mesmo sendo tão incrível quanto os outros. 

A história relata a jornada de Brit, uma adolescente que tem dificuldade em se adaptar com sua "nova" família aos olhos do pai e é internada por ele em uma espécie de reformatório com o intuito de resolver seus problemas. Porém, a Red Rock está bem longe de ser o lugar ideal que seu pai pensara. Brit se vê isolada no reformatório e as formas equivocadas de terapia fazem mais mal do que bem. No entanto, a união formada com V, Bebe, Martha e Cassie traz sanidade à Brit e a torna mais forte.



A temática lembra bastante o universo de Garota Interrompida, como assisti apenas o filme não posso julgar as semelhanças entre os livros, mas, em relação ao filme, acredito que Gayle colocou sua própria marca no enredo, retratando um lugar onde o abuso de poder não traz progresso algum às pacientes e a forma com que essas garotas incompreendidas são vistas por suas próprias famílias.

Uma das partes mais interessantes para mim foi ver a forma com que o medo foi abordado ao longo do livro, seja o medo de realmente estar "enlouquecendo" após ser colocada em um lugar como a Red Rock ou a forma como nos condicionamos ao que é confortável por medo de encarar a realidade.


A mensagem de empoderamento e irmandade é um lado muito positivo na história e foi muito divertido acompanhar as aventuras do Divinamente Fabuloso e Ultraexclusivo Clube de Malucas. Além disso, outra parte que me fez ficar virando páginas loucamente foi o desenrolar do romance entre Brit e seu companheiro de banda, Jed.

Fato é que eu amo como a Gayle Forman retrata o romance e os personagens masculinos em suas histórias. Eles não estão lá apenas para ter um romance água-com-açúcar com as protagonistas e mudar a vida delas, eles são personagens menos influentes que dão força para as personagens femininas seguirem seu próprio rumo! Fora que em todos os livros que eu li eles são músicos, ou seja, sempre termino os livros apaixonada haha :P


E vocês, já leram este ou algum outro livro da Gayle Forman?
Contem nos comentários e fiquem à vontade para indicar outros livros também! :)
Beijos,
-B.

letters to autumn | #2

Letters To Autumn 4.4.16
Certa noite sonhei com você.

Se quer consigo lembrar qual era a situação, mas lembro que tudo o que eu desejava era fugir do seu toque cada vez que me lembrava que aqueles dedos eram seus.


Era diferente quando no outono andávamos de mãos dadas sob as árvores ou rumo a praia. Eu usava uma blusa caída repleta de flores, uma tiara em meus cabelos, sapatilhas que machucavam os pés. Queria sempre ser melhor para você, ainda que relutasse ao máximo admitir.

O frio nos unia, seja dos corpos ou das almas. 

Então, as estações passaram. No corpo o calor habitava, mas sua alma congelara, levando a minha consigo. Eu fiz tudo o que pude, mas nada poderia nos salvar. Cobri meus olhos da verdade, tentei seguir às cegas pelo labirinto de nossas vidas, mas não consegui encontrá-lo. 

O último momento em que nos encontramos foi para dizer adeus. 

Com o passar dos anos percebi como seu amor nunca passara de uma forma de saciar o que lhe faltava por dentro. Era apenas uma mentira bem contada para o seu próprio aproveito e, no final, eu pude perceber seu truque sujo. 

Encontrei outros amores, segui em frente, mas nenhuma dor foi igual a sua.

Talvez seja esse o motivo pelo qual toda vez que meu ônibus passa por onde você costumava morar eu segure a respiração, torcendo para não vê-lo do outro lado da janela. Talvez seja esse o motivo de você ainda invadir meus sonhos vez ou outra, mesmo depois de tanto tempo. 

Ainda que sinta repulsa do seu toque em meus sonhos, no outono sempre me pego pensando naquelas tardes andando sob as árvores, descansando em seus braços em frente ao mar...