Esta semana visitei alguns blogs com desafios para o ano e o que mais me cativou foi o "52 Álbuns para ouvir em 2015", do Borboletando. Achei bem interessante porque a proposta é você sair um pouco da sua zona de conforto musical, algo que eu raramente faço (!), e conhecer coisas novas baseado nos temas para cada semana. O primeiro deles é um álbum para embalar começos e recomeços e eu não poderia começar esse desafio sem falar de 1989! :)

Que este é o trabalho mais ousado da Taylor Swift até agora você provavelmente já sabe, mas o que mais me cativou em 1989 vai bem além do seu novo gênero musical. Músicas como "Welcome To New York" e "Clean" mostram bem essa nova fase da Tay-Tay que não quer saber só de amor, mas que busca também a sua independência.

Aliás, "Clean" é a minha música favorita e é também a que mais fala sobre "começos e recomeços"! A letra é incrível e a faixa ainda conta com a participação especial da Imogen Heap, que tem uma voz divina e é dona de grandes músicas como "Hide and Seek", "Just For Now" e "Speeding Cars" (se você gosta de The O.C. provavelmente conhece pelo menos uma destas!).

Como se não bastasse a música, 1989 surpreende também com o seu formato. Além das "mensagens secretas" deixadas por Taylor em cada letra do booklet do CD, marca registrada da cantora, o trabalho acompanha uma coleção sortida de polaroids lindíssimas com trechos das músicas.

Confesso que isso foi o que mais me atraiu na versão física do álbum e inclusive venho por meio deste agradecer minha amiga Bruna, vulgo Bru Bru, que me mandou o CD lá de New York pra gente poder babar nas polaroids hihi. <3

Taylor Swift - 1989 (2014)

Músicas Favoritas: "Blank Space", "Style", "Out Of The Woods", "Wish You Would", "This Love" & "Clean".

Bônus: "New Romantics", que faz parte da versão Deluxe de 1989, é o meu party anthem da vida, não deixe de conferir!!! Veja também esse mash-up maravilhoso de "Blank Space"/"Style" de Louisa Wendorff e Devin Dawson com selo Tay-Tay de aprovação :')

Uma das minhas descobertas favoritas de 2014 foi o livro de estreia da Giovanna Fletcher, chamado Billy and Me! O livro foi traduzido para o português no comecinho de dezembro com o nome Billy e Eu pela Phorte Editora, então você já pode procurá-lo na sua livraria favorita! :)

Billy And Me, por Giovanna Fletcher | Editora: Penguin Books | Páginas: 416

Passei a acompanhar a Giovanna pelas redes sociais graças à uma outra pessoa muito querida pra mim: seu marido e guitarrista da banda McFly, Tom Fletcher (que, aliás, fez o discurso de casamento mais lindo de toda a história aqui). Como se não bastasse viver seu próprio conto de fadas, a Gio ser tornou uma escritora e também decidiu compartilhar um pouco da sua vida no Youtube com vlogs muito divertidos! Ela fala de tudo um pouco e ainda me faz querer morder o filhinho deles, o Buzz, toda vez que ele aparece :')

Ao ler a sinopse, é muito fácil imaginar que a inspiração veio da sua própria história. No livro, a protagonista Sophie acaba se envolvendo com Billy: um ator lindo, famoso e com uma carreira muito promissora na Inglaterra. Após se conhecerem na casa de chá onde Sophie trabalha, em uma pequena cidade que serviu de set para o filme do galã, o relacionamento de Billy e Sophie vai ficando mais sério e, quando eles passam a morar juntos em Londres, o casal precisa aprender a lidar com as dificuldades que o trabalho de Billy acaba trazendo.

Entretanto, o livro oferece ao leitor muito mais do que o esperado! Todos os personagens são muito bem trabalhados, com ênfase nos que fazem parte da vida de Sophie. É impossível acompanhar essa história sem se apaixonar pela atmosfera bem Gilmore Girls da casa de chá, com as senhoras que fofocam sobre a vida alheia e as adolescentes histéricas com a presença de Billy. É impossível não se apaixonar por Molly, a dona da loja, que é a grande responsável por tirar Sophie da sua zona de conforto.

Aliás, o próprio desenvolvimento de Sophie no livro é notável. As emoções e conflitos internos da personagem são cuidadosamente abordados. Sua frustração e dificuldade de se considerar boa o suficiente para o mundo de Billy é honesta e reflete muito o sentimento de milhares de garotas pelo mundo que se sentem inseguras ao se relacionar com alguém. Fora a descoberta das dores de um passado ainda não cicatrizado que modificou permanentemente a vida da protagonista.

Espero que vocês tenham gostado e fiquem de olho no blog, porque tem muitas resenhas por vir :D
-B

Pouco antes de dormir, pensei em coisas que poderiam tornar meu dia melhor. Mudar. Livrar meu corpo dos resquícios dos muitos, incontáveis, copos de álcool de uma noite de ano novo que durou até bem depois do sol nascer, da qual as inúmeras risadas que dei com bons amigos compensaram cada segundo da ressaca colossal que eu tive no primeiro dia de 2015. Então, ao acordar no dia de hoje, medi meus atos tão habituais que mais parecem automáticos e tomei uma única decisão que estava anotada em uma das minhas listas de resoluções do passado. Simples assim. Não fiz nada absurdo. Não tatuei todas as letras de música que eu gostaria no corpo, não aprendi a dirigir e nem escrevi um livro. Ao invés disso, resolvi apenas passar um dia inteiro me alimentando só de coisas completamente naturais e não consumir carne. 

Uma experiência, uma decisão, uma mudança. Pequena, alguns diriam, mas consistente e importante para mim. Não que eu vá me tornar vegan-cicloativista-musa fitness 2015. Longe disso, quero mesmo é ser alguém muito além dos rótulos. Quero aprender a tocar violão, voltar a cantar, escrever uma música talvez. Quero escrever e escrever muito, quero completar cadernos inteiros com anotações sem qualquer indício de linearidade. Quero tirar os Band-Aids, curar minhas feridas e deixar o passado em seu próprio lugar. Quero dar início à minha nova profissão, dar o meu melhor e amar cada segundo. Cuidar da minha saúde por inteiro, sem distinções entre corpo e mente. Quero ler para crianças, ser voluntária em um asilo, correr uma maratona, ser honesta, aprender a agir com bondade com todos os que cruzarem meu caminho, ser mais, fazer mais. Me amar acima de todas as coisas.