standin' in the eye of the hurricane

Dear Diary 25.8.13
Hey, pessoinhas!
Como andam? Minha vida anda tão absolutamente corrida, que mal consegui aparecer por aqui, mas finalmente arrumei um tempinho para fazer um resumão das últimas semanas.

Primeiro de tudo, declaro que estou completamente apaixonada pelo meu trabalho.
Nas primeiras semanas bateu o medo de enfrentar o desconhecido em uma cidade totalmente nova, em que eu só conhecia uma pessoa amiga para me ajudar no novo trabalho, mas deu tudo certo. Já aprendi muita coisa bacana e o mais legal é que cada dia é um desafio diferente e quando vejo já está na hora de ir embora. Aproveitei também para ir conhecendo os arredores um pouquinho durante meu horário de almoço e também curtir o visual lindo do centro de São Paulo, cheio de prédios antigos.
Meu lugar preferido do escritório, a cidade até parece pequena de cima :)
Além do visual de SP, também tenho feito muitas comprinhas por lá, principalmente porque achei uma livraria da Saraiva a menos de cinco minutos de onde trabalho, ou seja, alô falência!

Minhas últimas aquisições foram os livros Safe Haven (Um Porto Seguro), do Nicholas Sparks, que é bastante diferente dos trabalhos anteriores dele e, apesar de ser cheio de romance, tem aquele tipo de suspense que não deixa o leitor parar de ler até chegar ao final, e um outro livro que eu não imaginava que fosse me deixar tão cheia de feelings assim, a biografia McFly - Unsaid Things... Nossa História. Nunca fui uma super fã da banda, mas, como conheci desde o começo, tenho um carinho bem grande por eles, então achei que fosse ser interessante. Na verdade, foi mais que interessante, foi incrível. 

Dei muita risada vendo as fotos antigas do quarteto e lendo sobre as coisas que eles aprontavam, mas também fiquei emocionada diversas vezes, principalmente quando o Tom fala sobre a história de amor entre ele e a Giovanna e, é claro, sobre os momentos difíceis que todos tiveram que enfrentar com o "segredo do Dougie". Devo dizer que foi um pouco difícil (leia-se muito) ler esse capítulo sem começar a chorar, mas, como eu li durante o tempo livre no trabalho, não tinha outra opção a não ser segurar o choro e continuar lendo. Lindo, divertido e emocionante, perfeito para qualquer um que se identifica pelo menos com uma música dos caras.
Essa foto deles é um amor :') 
Fora o trabalho e as compras, tenho aproveitado também o fim de férias/começo das aulas para matar a saudade de algumas amigas, já que a maioria delas some quando as coisas começam a ficar puxadas na faculdade, o que sei bem como é. Entre idas ao shopping para por a fofoca em dia, festa de despedida de um amigo que vai para Inglaterra e baladinhas, levei três amigas comigo para a Festa do Peão de Boiadeiro de Barretos.

Apesar de já ter se tornado uma tradição familiar anual, já que sempre vamos visitar os parentes de lá na época para aproveitar o rodeio, já fazia alguns anos que eu não ia. A viagem mal durou dois dias, já que saímos no sábado de manhã e voltamos na madrugada de segunda-feira, mas foi super divertido! Rimos muito, dançamos muito, vimos alguns cowboys bem interessantes ;)  mas não vou contar detalhes porque o que acontece em Barretos, fica em Barretos!
Primeiro dia de festa: show incrível do Jorge e Mateus!
Foi até difícil passar esse final de semana quietinha em casa, curtindo meus seriados que, diga-se de passagem, estão todos atrasados, mas também gosto muito de ficar sozinha, ouvindo música alto e dançando pela casa e, é claro, por o sono em dia, porque ninguém é de ferro, né? Haha :)

Falando em música, aqui vai meu xodôzinho da semana: Bridget Mendler!


Até mais,
B.

if you weren't real i would make you up

Dear Diary 5.8.13
Ainda lembro a primeira vez que vi uma reportagem em uma revista teen, falando sobre aquele novo programa que prometia fazer um sucesso estrondoso.

Ainda lembro toda a mistura de sentimentos conflitantes que passaram por mim no final do primeiro episódio da temporada, ao ver aquele adeus silencioso embalado por uma música de Joseph Arthur que jamais saiu da minha cabeça desde então. Também lembro que vinte e sete episódios depois esta mesma cena se repetiu, só que desta vez ao som de "Hallelujah".

Ainda lembro que "Maybe I'm Amazed" tocava quando a garota mais popular do Orange County sussurrava, chorando baixinho, no ouvido do meu bad boy favorito, dizendo que entendia porque ele estava indo embora, mas que só gostaria que ele não tivesse que fazer isso.

Ainda lembro do garoto mais esquisito da vizinhança que, após tanto lutar para conquistar o amor daquela que há muito deixara de ser a menina festeira e esnobe e se transformara em uma das personagens mais queridas de todos os tempos, prefere seguir sozinho pelo mundo a ter que voltar a ser um solitário pelo colégio Harbor, evitando os monstruosos jogadores de pólo aquático.

Ainda lembro de Sandy Cohen e Kristen Cohen. Da incrivelmente detestável e ao mesmo tempo maravilhosa Julie Cooper (Nichol-Cooper-Roberts).

Ainda lembro de todas as vezes que chorei assistindo e re-assistindo esses episódios. Ainda lembro que "A Lack of Color" é o hino oficial do Christmukkah, que o Newport Beach Iced Tea não tem lá tanto chá assim e que se alguém perguntar quem você é, a melhor alternativa é responder "whoever you want me to be".

Ainda lembro daquelas noites na Model Home e de tantos outros momentos que parecem ser parte da minha própria vida. Ainda lembro que, às vezes, tudo o que um garoto problemático precisa é de uma mão estendida e um pouco de confiança.

Há dez anos conheci uma história que terá sempre um lugar em meu coração. Uma história que cresceu comigo e, de certa forma, moldou quem eu sou. Uma história sobre amor, sobre amizades... sobre família. Uma história sobre um pedacinho da Califórnia que jamais será esquecido...
The O.C.