she takes a sip of her tea and her minds wanders about the past few months. 

it all feels like a blur.

the faded colors blend in a spiral and sometimes it's hard to pinpoint exactly what happened during the hectic race that seems to be her life but when she takes a moment to catch her breath as words slip through fingers in a desperate way to make sense of her own mess, it's right there.

the months changed in the blink of an eye and in a childish way she's already dreaming of holidays full of anticipation, laughter, twinkly lights and sweet memories but oh lord, she has grown up so much. the challenges she faced made her skin grow thicker, her insecurities and fear of failure feel like old friends now that only come out once in a while but she can now cope with them - for the most part anyway, it's healthy to keep some room for improvement.

there's happiness. there's a sense of fulfillment of some sort.
she has finally found her piece of mind. 

of course, as it mostly is with life, she knows nothing stays the same.

every day is another chance for brand new events and she wants it all.

the good, the bad. she is alive and she wants to own up to it. 

and when the blues echoes through the compartments of her head, filling up her being, she accepts it. not as redemption, but as a form of respect to her feelings. then, she does her best to let go. and when that feels hard, she searches for a way to feel alive in the middle of a crowd when life gives her the opportunity to scream at the top of her lungs to her favorite songs among the ones who brighten her days every so often. she lets jack johnson sing through the speakers to settle her rapidly beating heart. she finds a way. 

it may seem confusing now but it'll make sense someday.

let's give it time.

now please close your eyes, woman. please get some sleep.

As the days go by, I count my blessings. I may pray only some nights but still I'm aware of everything I'm blessed with and that makes me realize a thing or two. When my panic strikes me, when life gets hard, when I'm so completely messed up I don't think I'll ever find a way out, there are a few angels that bless me with their ears, their hearts, their words of wisdom or their simple, quiet but valuable support. Everybody struggles. Everybody feels pain, despair, heartache. It's the ones who are there for you, really there, that help you walk through that pain. 

Perfection is nonexistent. I'm sure I've failed people I loved many, many times before. I actually happen to know it pretty clearly. Still, it's different in a way. I miss who we used to be. I feel sad for how easy it is to not belong among the ones who meant the world to you at some point in life. I feel jealousy, I feel betrayal. But I don't have the strength to feel any of that anymore. 

As the months go by, I learn to let go. With every piece of information I keep to myself. With every text I never send. With every space that grows between us, I care a little less. I set myself free of the pain of setting you free. If it was meant to be, we'd still be hanging out in malls for a quick laugh and some catch-up. We'd still be in each other's lives but that's not how it is. We talk to each other once a year but only because of the guilt of missing out on one another's life. We hardly acknowledge each other when we meet in a bar or we just exchange some empty words in a bus because there's nowhere else to go. We hardly even speak to each other at all. 

I guess people just grow apart and I accept that. It just feels like a really painful paper cut because I'm the only one sticking out while you're all still together. I'm the bird who fell off the nest and that bothers me sometimes. Am I too messed up to belong? Is something wrong with me? But then again, I think about all those blessings again and I feel relieved. Maybe I am. Maybe I'm not. It doesn't really matter because there are a few ones who still stay strong by my side. 

The ones who I don't feel the need to think for a second before telling the most embarrassing, personal things. The ones who push me to be better, who give me the courage to face my fears and have fun while still doing this. The ones who believe in me, even when I can't find the strengh to believe in myself. The ones who may be physically or emotionally distant but that in a heartbeat stand by me as if they've never left. The ones who I may party with but that are not just party friends because they're there too when everything falls apart. The ones who I've hurt pretty bad before but who have found forgiveness in their hearts to still be there for me.
The ones who really, truly care. 

Real Friends.

It may take a while to let go when you let life do the dirty job for you but it's better.
It gives you a sense of fairness. It's not me, it's not you. It's us.
The us we no longer are.

If I Stay (Se Eu Ficar) foi meu primeiro livro de 2015, mas meu amor por essa história começou alguns meses antes de finalmente poder ler! O filme estava no meu computador há algum tempo e em um dia entediante resolvi assistir, sem muitas expectativas sobre o que iria acontecer. Esperava um drama bonitinho e interessante, mas acabei de assistir em prantos de tão incrível foi pra mim! 

If I Stay, por Gayle Forman | Editora: Speak | Páginas: 234

Em um dia como outro qualquer, Mia Hall sofre um acidente de carro ao viajar com sua família. Ao acordar, ela se depara com a situação trágica em que seus familiares e de si mesma se encontram. Acompanhando os desfechos do acidente, Mia começa a contar sua própria história a partir de flashbacks. Desta forma, podemos conhecer a dinâmica linda de sua família, a evolução do seu talento para tocar violoncelo, seus conflitos pessoais e, é claro, sua história de amor com Adam Wilde.

Adam é um cara incrível, me apaixonei por ele à primeira linha! É claro que minha opinião foi muito influenciada pelo filme, mas tudo o que eu amei no Adam do filme estava ali escrito perfeitamente no livro. Apesar de todos os conflitos entre o casal, é muito bacana ver como Adam e Mia se relacionam acima de todas as suas diferenças, aceitando um ao outro. 

Uma das minhas partes favoritas se passa no Halloween, quando Mia se veste como uma deusa do punk e Adam se fantasia de Beethoven, uma troca muito divertida dos gostos pessoais de cada um.

Ao contrário do filme, onde a transição entre os flashbacks e o período de coma da Mia foram muito bem encenados, o livro sofre um pouco ao lidar com esses dois lados. As reações de Mia e tudo o que ocorre enquanto ela está desacordada parecem passar com muita rapidez, alguns momentos poderiam ter sido mais aprofundados para que o leitor pudesse sentir melhor a complexidade de seus conflitos.

Ainda assim, a história é envolvente e aborda muito bem o questão de que viver é uma escolha. Mia debate muito esta decisão ao saber que sua mãe, pai morreram, mas é quando seu irmãozinho, Teddy, também se vai que ela perde sua força de ficar. É tocante também o momento em que seu avô, sua melhor amiga e Adam conversam com ela e mostram que ela também tem pessoas por quem ficar. Para quem, como eu, já teve alguém próximo em um estado de saúde parecido, a história traz uma reflexão muito interessante!

Vou abrir um parênteses aqui para dizer também o quanto eu amo amo amo a trilha sonora do filme! As músicas são ótimas e ainda tem faixas originais que criaram para a banda do Adam e para os concertos de cello da Mia.

Juro, as músicas da Willamette Stone me dão vontade de fazer um abaixo-assinado para que o Jamie Blackley (Adam) grave um álbum inteirinho com mais músicas lindas e divertidas como as do filme!

If I Stay possui uma continuação chamada Where She Went, que eu já li e amei ainda mais! Assim que possível venho resenhar também pra vocês! :)

Enquanto isso, vejam o trailer do filme e morram de amores comigo hehe.

Lembram quando contei aqui que viajaria de avião pela primeira vez para passar o Carnaval 2014 no Rio de Janeiro? Pois bem, como o Carnaval já está quase ai novamente, separei e editei as fotos para mostrar pra vocês! Desconsiderem o pequeno atraso hehe :p 

Nosso pequeno passeio surgiu quando Mamis linda encontrou uma promoção ótima de passagens pela Avianca algumas semanas antes do Carnaval! Taurina como sou, resisti um pouco a ideia já que foi completamente inesperado e tínhamos que decidir naquele instante. Bom, Dona Silmara acabou me convencendo e comprando as passagens. Logo começamos a procurar hospedagem e ver os ingressos para o desfile das escolas de samba (que foram mais caros que a passagem aliás *ouch*). 

Se você nunca foi para o Rio nessa época tente evitar alguns perrengues que eu passei. O pior de todos foi o translado aeroporto-hotel. Chegamos no Aeroporto Santos Dumont por volta das 16h do primeiro dia de desfile e, guess what?, não havia um táxi que pudesse nos levar ao hotel! :) Quer dizer, tinham fileiras e fileiras de carros na porta do aeroporto, mas todos se recusavam a nos levar, o que inclusive é contra a lei, por conta do trânsito caótico dos blocos de rua. Sério, foi frustrante e meio assustador também, já que tivemos que andar completamente a esmo por lugares bem estranhos, com mochilas e dinheiro, sem saber direito para onde ir até encontrar o hotel. Ainda bem que alguns cariocas e policiais muito gentis nos auxiliaram. Portanto, se possível, chegue pela manhã ou com alguns dias de antecedência!

Ao chegar mega cansadas no hotel, tomamos um banho e dormimos. Quando acordamos o desfile já estava passando na televisão e nós tomamos um susto danado, porque não sabíamos que começava tão cedo, já que os de SP costumam começar lá pra meia-noite, então nos arrumamos rapidinho e fomos pra Avenida!

Sou super fã de samba? Não, mas isso nunca me impediu de admirar todo esse trabalho dos desfiles. Nas arquibancadas havia uma mistura bem bacana de público, inclusive estrangeiros, e o mais interessante é ver a interação que é formada e distribuída conforme as escolas passam pelos setores. A energia é contagiante demais e eu realmente fiquei surpresa por ter gostado tanto dessa experiência! :)

Sabe aquela receita que você faz, faz, faz e nunca fica exatamente perfeitinha do jeito que você queria? Pra mim, o desafio era fazer o cookie perfeito! Desde a época da faculdade, quando eu comecei a me aventurar mais na cozinha, comecei a fazer algumas receitas que encontrava na Internet para comer vendo minhas séries e também para presentear amigas e familiares no dia-a-dia. O que muitas vezes não era lá um presentão, já que alguns ficavam muito duros ou queimados haha :p

Ainda assim, continuei testando tudo quanto é receita de tempos em tempos. A última que eu fiz, por exemplo, foi um desastre lindjo que nem eu consegui comer, mas graças ao maravilhoso Pinterest (*inserir emoji das mãozinhas pro alto*) finalmente encontrei a receita perfeita!

Não tem muito segredo e nem é tão diferente de outras que eu já fiz, mas o passo mais importante é deixar a massa descansar pelo tempo indicado para então assar. É essencial também prestar muita atenção na hora de tirar do forno, observe se a borda do cookie ficou douradinha e espete um palito de dente ou garfo no centro dele só para confirmar se está assado (aka o palito/garfo sai limpinho). Muitas vezes assei demais os cookies achando que eles estavam muito claros no meio e no final eles viraram pedra depois de esfriar :( 

(Nota: A receita foi feita a partir desta receita de Red Velvet Chocolate Chip Cookies, só não utilizei o corante indicado na original. Caso queira utilizar, adicione 1 ½ colher de sopa de corante alimentício vermelho).

Instruções:

4) Cubra a massa e deixe esfriar por, no mínimo, 1 hora.

5) Aqueça o forno à 180ºC e cubra a assadeira com papel alumínio.

6) Passe manteiga nas mãos e faça bolinhas com 1 colher de sopa bem cheia de massa de cookie. Ao colocar na assadeira, achate um pouco as bolinhas. Cuidado com o espaço entre os cookies para que eles não virem uma massa só!

7) Deixe assar por uns 15 minutos ou o tempo suficiente para a borda dos cookies estar douradinha e o meio deles assado, como dito acima. Depois disso, coloque os cookies para esfriar em um outro recipiente que esteja frio por uns 5 minutos (se aguentar, né? :p) e aproveite!!

Gostaram? Tentem fazer em casa e depois me contem como ficou! :D
-B.

Esta semana visitei alguns blogs com desafios para o ano e o que mais me cativou foi o "52 Álbuns para ouvir em 2015", do Borboletando. Achei bem interessante porque a proposta é você sair um pouco da sua zona de conforto musical, algo que eu raramente faço (!), e conhecer coisas novas baseado nos temas para cada semana. O primeiro deles é um álbum para embalar começos e recomeços e eu não poderia começar esse desafio sem falar de 1989! :)

Que este é o trabalho mais ousado da Taylor Swift até agora você provavelmente já sabe, mas o que mais me cativou em 1989 vai bem além do seu novo gênero musical. Músicas como "Welcome To New York" e "Clean" mostram bem essa nova fase da Tay-Tay que não quer saber só de amor, mas que busca também a sua independência.

Aliás, "Clean" é a minha música favorita e é também a que mais fala sobre "começos e recomeços"! A letra é incrível e a faixa ainda conta com a participação especial da Imogen Heap, que tem uma voz divina e é dona de grandes músicas como "Hide and Seek", "Just For Now" e "Speeding Cars" (se você gosta de The O.C. provavelmente conhece pelo menos uma destas!).

Como se não bastasse a música, 1989 surpreende também com o seu formato. Além das "mensagens secretas" deixadas por Taylor em cada letra do booklet do CD, marca registrada da cantora, o trabalho acompanha uma coleção sortida de polaroids lindíssimas com trechos das músicas.

Confesso que isso foi o que mais me atraiu na versão física do álbum e inclusive venho por meio deste agradecer minha amiga Bruna, vulgo Bru Bru, que me mandou o CD lá de New York pra gente poder babar nas polaroids hihi. <3

Taylor Swift - 1989 (2014)

Músicas Favoritas: "Blank Space", "Style", "Out Of The Woods", "Wish You Would", "This Love" & "Clean".

Bônus: "New Romantics", que faz parte da versão Deluxe de 1989, é o meu party anthem da vida, não deixe de conferir!!! Veja também esse mash-up maravilhoso de "Blank Space"/"Style" de Louisa Wendorff e Devin Dawson com selo Tay-Tay de aprovação :')

Uma das minhas descobertas favoritas de 2014 foi o livro de estreia da Giovanna Fletcher, chamado Billy and Me! O livro foi traduzido para o português no comecinho de dezembro com o nome Billy e Eu pela Phorte Editora, então você já pode procurá-lo na sua livraria favorita! :)

Billy And Me, por Giovanna Fletcher | Editora: Penguin Books | Páginas: 416

Passei a acompanhar a Giovanna pelas redes sociais graças à uma outra pessoa muito querida pra mim: seu marido e guitarrista da banda McFly, Tom Fletcher (que, aliás, fez o discurso de casamento mais lindo de toda a história aqui). Como se não bastasse viver seu próprio conto de fadas, a Gio ser tornou uma escritora e também decidiu compartilhar um pouco da sua vida no Youtube com vlogs muito divertidos! Ela fala de tudo um pouco e ainda me faz querer morder o filhinho deles, o Buzz, toda vez que ele aparece :')

Ao ler a sinopse, é muito fácil imaginar que a inspiração veio da sua própria história. No livro, a protagonista Sophie acaba se envolvendo com Billy: um ator lindo, famoso e com uma carreira muito promissora na Inglaterra. Após se conhecerem na casa de chá onde Sophie trabalha, em uma pequena cidade que serviu de set para o filme do galã, o relacionamento de Billy e Sophie vai ficando mais sério e, quando eles passam a morar juntos em Londres, o casal precisa aprender a lidar com as dificuldades que o trabalho de Billy acaba trazendo.

Entretanto, o livro oferece ao leitor muito mais do que o esperado! Todos os personagens são muito bem trabalhados, com ênfase nos que fazem parte da vida de Sophie. É impossível acompanhar essa história sem se apaixonar pela atmosfera bem Gilmore Girls da casa de chá, com as senhoras que fofocam sobre a vida alheia e as adolescentes histéricas com a presença de Billy. É impossível não se apaixonar por Molly, a dona da loja, que é a grande responsável por tirar Sophie da sua zona de conforto.

Aliás, o próprio desenvolvimento de Sophie no livro é notável. As emoções e conflitos internos da personagem são cuidadosamente abordados. Sua frustração e dificuldade de se considerar boa o suficiente para o mundo de Billy é honesta e reflete muito o sentimento de milhares de garotas pelo mundo que se sentem inseguras ao se relacionar com alguém. Fora a descoberta das dores de um passado ainda não cicatrizado que modificou permanentemente a vida da protagonista.

Espero que vocês tenham gostado e fiquem de olho no blog, porque tem muitas resenhas por vir :D
-B

Pouco antes de dormir, pensei em coisas que poderiam tornar meu dia melhor. Mudar. Livrar meu corpo dos resquícios dos muitos, incontáveis, copos de álcool de uma noite de ano novo que durou até bem depois do sol nascer, da qual as inúmeras risadas que dei com bons amigos compensaram cada segundo da ressaca colossal que eu tive no primeiro dia de 2015. Então, ao acordar no dia de hoje, medi meus atos tão habituais que mais parecem automáticos e tomei uma única decisão que estava anotada em uma das minhas listas de resoluções do passado. Simples assim. Não fiz nada absurdo. Não tatuei todas as letras de música que eu gostaria no corpo, não aprendi a dirigir e nem escrevi um livro. Ao invés disso, resolvi apenas passar um dia inteiro me alimentando só de coisas completamente naturais e não consumir carne. 

Uma experiência, uma decisão, uma mudança. Pequena, alguns diriam, mas consistente e importante para mim. Não que eu vá me tornar vegan-cicloativista-musa fitness 2015. Longe disso, quero mesmo é ser alguém muito além dos rótulos. Quero aprender a tocar violão, voltar a cantar, escrever uma música talvez. Quero escrever e escrever muito, quero completar cadernos inteiros com anotações sem qualquer indício de linearidade. Quero tirar os Band-Aids, curar minhas feridas e deixar o passado em seu próprio lugar. Quero dar início à minha nova profissão, dar o meu melhor e amar cada segundo. Cuidar da minha saúde por inteiro, sem distinções entre corpo e mente. Quero ler para crianças, ser voluntária em um asilo, correr uma maratona, ser honesta, aprender a agir com bondade com todos os que cruzarem meu caminho, ser mais, fazer mais. Me amar acima de todas as coisas.